Machado de Assis – Biografia
(Joaquim Maria Machado
de Assis.), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo,
nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio
de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da Cadeira nº. 23 da
Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar,
que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que
Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono.
Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser
chamada também de Casa de Machado de Assis.
Filho do
operário Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis,
perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da
adolescência. Foi criado no morro do Livramento. Sem meios para cursos
regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o
primeiro trabalho literário, o soneto "À Ilma. Sra. D.P.J.A.",
no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em
1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá
conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era
revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em
O primeiro
livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda
que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de
Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe
dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar
Grande amigo de
José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também
na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se
reunia na Redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça,
partiu a idéia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que
Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias
e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito
presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.
A obra de
Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na
poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas
(1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o
parnasianismo em Ocidentais (1901). Paralelamente, apareciam as
coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da
meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e
a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878),
considerados como pertencentes ao seu período romântico. A partir daí,
Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer
denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras
brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.
A obra de
Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde
1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras
completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e
publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de
Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos
esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos
(1956); Contos sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos
e reflexões de um relojoeiro (1956). Em
Fonte: Espaço
Machado de
Assis – Centro Cultural
da ABL
Av. Presidente Wilson, 203 – Rio de Janeiro –
RJ – 20030 – Tel.: (0xx21) 3974 2500 Ramal 2510.
E-mail. machado@machadodeassis.org.br
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
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