TREINANDO PARA O ENEM 2008 - PORTUGUÊS
INTRODUÇÃO
O ENEM pode ser
dividido em duas grandes tarefas de avaliação: uma que se expressa pela escrita
e outra pela leitura, ou seja, o participante deve, na primeira parte,
dissertar sobre um tema proposto, e, na segunda, ler os enunciados das questões
e escolher uma, dentre cinco alternativas de respostas. Tanto nas tarefas de
escrita como de leitura, podemos inferir pelas respostas apresentadas (um texto
ou a indicação da alternativa escolhida como certa) os modos de compreensão e
de uso que os alunos fazem de ações ou operações como observar, caracterizar,
destacar, analisar, confrontar, dominar, argumentar, elaborar, prever, etc.
DISSERTAÇÃO
É uma forma de se dar opinião sobre os
fatos que nos cercam, através da posição que assumimos diante deles, seja pela
concordância ou não do pensamento dos outros. Para isso, nos valemos das
leituras, das conversas com outras pessoas, de nossa vivência e, através de uma
ordenação coerente e lógica do nosso pensamento, teremos condições de
argumentar com clareza e precisão.
QUALIDADES DA BOA LINGUAGEM
1. Correção. É a obediência à disciplina
gramatical, o respeito das normas linguísticas que vigoram nas classes cultas.
2. Concisão. Consiste em dizer muito em
poucas palavras. A expressão concisa e sóbria se desenvolve no sentido
retilíneo, evitando as digressões inúteis, as palavras supérfluas, a desmedida
adjetivação e os períodos extensos e emaranhados. O vício contrário é a
prolixidade.
3. Clareza. Juntamente com a correção, é
qualidade primordial de todo escrito. Reflete a limpidez do pensamento e
facilita-lhe a pronta percepção. A clareza é auxiliada pela concisão e a
simplicidade da forma.
4. Precisão. Resulta da escolha acertada
do termo próprio, da palavra exata para a ideia que se quer exprimir. A
impropriedade dos termos torna a linguagem imprecisa e obscura.
5. Naturalidade. Sem deixar de ser correta
e até mesmo original e colorida, a linguagem revestirá, no entanto uma forma
simples e espontânea, de tal maneira que não se note o esforço da arte e a
preocupação do estilo. O uso sistemático dos termos difíceis, a frase
rebuscada, a expressão empolada e pedante ferem a naturalidade.
6. Originalidade. É uma qualidade inata no
escritor, um dom natural, que a arte não dá, mas pode aprimorar. Nasce de uma
visão do mundo das coisas. Os opostos, que devem ser evitados, são a imitação
servil, o estilo postiço e a vulgaridade.
7. Nobreza. Essa virtude manterá o
escritor a igual distância dos plebeísmos que aviltam a linguagem e dos termos
chulos e torpes que a enxovalham.
8. Harmonia. É o elemento musical da
frase. Seu segredo está na boa escolha e disposição das palavras, de tal
maneira que o período se imponha pelo ritmo, equilíbrio e melodia.
9. Colorido e elegância. São virtudes que
dão à obra literária o acabamento ideal e o toque da perfeição.
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
É constituída de:
Introdução (tese);
Desenvolvimento (argumentos);
Conclusão (síntese).
A introdução deve conter a ideia principal
a ser desenvolvida.
O desenvolvimento é a exposição de argumentos que vão fundamentar a ideia principal.
A conclusão é a retomada da ideia
principal, que deve aparecer de forma mais convincente, uma vez que já foi
fundamentada durante o desenvolvimento.
TEMA DISSERTATIVO
Os temas indicados para o
desenvolvimento de uma dissertação, em sua maioria, são amplos: adolescência,
violência contra os índios, racismo, drogas etc. Assim, faz-se necessária a sua
delimitação.
Após delimitar o tema a ser desenvolvido,
é preciso estruturar o texto; o parágrafo de abertura é fundamental, precisa
ser claro e chamar a atenção para os objetivos do texto e o plano de
desenvolvimento.
Veja como Joel Rufino dos Santos
introduz uma das partes de seu livro O
que é racismo:
“O racismo não é produto de metas
desequilibradas como ingenuamente se pode pensar”.
Note como o autor delimitou muito bem
os aspectos que vai abordar, chamando a atenção do leitor para o que pretende
demonstrar:
é ingenuidade e tolice
acreditar que o racismo resulta de desequilíbrio mental.
O parágrafo de conclusão deve
sintetizar o objetivo proposto na introdução acrescido da argumentação básica
colocada no desenvolvimento. Veja o exemplo retirado de uma coletânea do
vestibular da Unicamp-SP. O parágrafo
de conclusão está sublinhado.
“Uma das angústias do vestibular está
em que ele exige, da parte do estudante quando ele tem 18 ou 19 anos, uma
definição clara daquilo que ele vai ser para o resto da vida”. Ajudaria muito
se tal definição não fosse exigida: se o ingresso na universidade fosse a
ocasião para o aluno tomar contato com as várias possibilidades.
“É irracional pedir que alguém tenha
ideias claras e decisões tomadas sobre algo que nunca experimentou”.
COESÃO E COERÊNCIA
Para que um texto seja coeso é preciso
empregar adequadamente os conectivos e estabelecer uma sequência lógica para o desenvolvimento.
Para que haja coerência é preciso
atenção quanto à redundância, a repetição desnecessária de palavras, expressões
ou ideias, que torna os textos confusos e mais extensos do que o necessário. A
ambiguidade dificulta o entendimento do texto. Veja a frase retirada de um
vestibular da Fuvest-SP: “O menino
viu o incêndio do prédio”.
Qual é o significado real daquilo que
se quis dizer? O menino viu o prédio “pegando
fogo” ou ele estava num prédio quando viu o incêndio acontecendo em outro
local?
Assim, a coesão e a coerência são os
principais responsáveis pela falta de clareza dos textos. Um trecho confuso
significa uso inadequado de conectivos, ambiguidades, repetições, isto é, falta
de encadeamento lógico.
Até agora falamos da introdução e da
conclusão de um texto dissertativo. Vejamos, agora, as possibilidades de se
desenvolver uma argumentação.
O desenvolvimento pode ser feito por causa e consequência: causa é o fato que provoca / justifica
o que foi dito na ideia principal; consequência
é o fato decorrente do que foi falado na ideia principal.
Uma outra forma para desenvolver esse
parágrafo é através de exemplos: o autor procura confirmar uma teoria, ilustrar
regra e comprovar uma afirmativa pessoal. Também é recurso valer-se de
definições e/ou conceitos com os quais se vai trabalhar.
Uma das muitas maneiras de emitir nosso
ponto de vista é contra-argumentar, isto é, refutar argumentos alheios. Para
tanto, precisamos ter apoio de dados estatísticos, de filósofos e outros
pensadores.
COMPETÊNCIAS QUE SERÃO
ANALISADAS
I. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita;
II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das
várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites
estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações,
fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos
necessários para a construção da argumentação;
V. Elaborar proposta de solução para o problema abordado,
mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade
sociocultural.
ASPECTOS CONSIDERADOS NA
AVALIAÇÃO DE CADA COMPETÊNCIA
Comp. I
|
a) Adequação ao registro
Grau de
formalidade
Variedade
linguística adequada ao tipo de texto e à situação de interlocução
|
b) Norma gramatical
Sintaxe de
concordância, regência e colocação.
Pontuação
Flexão
|
c) Convenções da escrita
escrita das
palavras
(ortografia,
acentuação)
Maiúsculas/minúsculas
|
Comp. II
|
a) Tema
Compreensão da
proposta
Desenvolvimento
do tema a partir de um projeto de texto
|
b) Estrutura
Encadeamento
das partes do texto
Progressão temática |
c) Indícios de autoria
Presença de
marcas pessoais manifestas no desenvolvimento temático e na organização
textual
|
Comp. III
|
Coerência textual (organização do texto quanto a sua
lógica interna e externa)
|
||
Comp. IV
|
a) Coesão lexical
Adequação no uso
de recursos lexicais tais como: sinônimos, hiperônimos, repetição etc.
|
b) Coesão gramatical
Adequação no
emprego de conectivos, tempos verbais, pontuação, sequência temporal,
relações anafóricas, conectores, interparágrafos etc.
|
|
Comp. V
|
Cidadania ativa
com proposta solidária compartilhada.
|
ALGUMAS INFORMAÇÕES
IMPORTANTES
1. Saiba com
antecedência como chegar ao local do exame, para evitar nervosismos e atropelos
durante a prova.
2. Alimente-se
adequadamente, evitando exageros.
3. Não se esqueça
de levar todos os materiais necessários, como: lápis, borracha, caneta azul, etc.
4. Não chegue
atrasado ao local da prova.
5. Leia com
atenção todas as informações e respeite os regulamentos do concurso.
6. Leia os
enunciados com muita atenção antes de preencher o gabarito, pois as rasuras
invalidam sua resposta. (Assinale apenas
uma alternativa).
7. Faça um
rascunho antes de redigir seu texto final (redação), observando: fidelidade ao
tema proposto, correção, concisão, clareza, coesão e estética.
8. Seu texto
dissertativo precisa ser convincente; portanto, não seja prolixo, isto é, “não
encha linguiça” e também não redija apenas seis ou sete linhas, pois é
impossível argumentar e convencer alguém com sete linhas. A redação que não
atende à proposta é desconsiderada;
quando é apresentada em branco ou com até
sete linhas escritas, é considerada em
branco; quando a redação é apresentada com palavrões, desenhos ou
outras formas propositais de anulação, é anulada.
9. Não redija sua dissertação em forma de
poema ou texto narrativo.
10. Dê um título
à sua dissertação de acordo com os seus argumentos.
“O hábito da leitura sempre será a chave que
abrirá todas as portas para o sucesso.”
Benedito Pistila
Uma vez que
nos tornamos leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a
influência dela, tenhamos consciência disso ou não. A partir de então, mundo e
palavra permearão constantemente nossa leitura e inevitáveis serão as
correlações, de modo intertextual, simbiótico, entre realidade e ficção.
Lemos porque a
necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números faz com que passemos a
olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a
palavra, já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um
olhar, um gesto.
São muitas as razões
para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir
significado ao que lê.
(Inajá
Martins de Almeida. O ato de ler. Internet: www.amigosdolivro.com.br) (com
adaptações).
Minha mãe muito cedo
me introduziu aos livros. Embora nos faltassem móveis e roupas, livros não
poderiam faltar. E estava absolutamente certa.
Entrei na universidade
e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor é, antes de tudo, um
leitor.
(Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine,
jul./2006, p. 70) (com adaptações).
Existem inúmeros
universos coexistindo com o nosso, neste exato instante, e todos bem perto de
nós. Eles são bidimensionais e, em geral, neles imperam o branco e o negro.
Estes universos
bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incríveis e inimagináveis!
Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo;
ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza;
atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações desaparecidas e
outras que nunca foram vistas por olhos humanos. Estou falando dos universos a que
chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses
universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos. Internet: <www.amigosdolivro.com.br>
(com adaptações).
Considerando que os
textos acima têm caráter apenas motivador, redija um texto dissertativo a
respeito do seguinte tema:
O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.
Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos
adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize
e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e
suas propostas, sem ferir os direitos humanos.
Observações:
_ Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão da língua
portuguesa.
_ O texto não deve ser escrito em
forma de poema (versos) ou narração.
_ O texto deve ter, no mínimo, 15 (quinze) linhas escritas.
_ A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a
tinta.
_ O rascunho pode ser
feito na última página deste Caderno.
Redação
nota 10 do ENEM 2006
Ler
para compreender
Vivemos
na era em que para nos inserir no mundo profissional devemos portar de boa
formação e informação. Nada melhor para obtê-las do que sendo leitor assíduo,
quem pratica a leitura está fazendo o mesmo com a consciência, o raciocínio e a
visão crítica.
A
leitura tem a capacidade de influenciar nosso modo de agir, pensar e falar. Com
a sua prática frequente, tudo isso é expresso de forma clara e objetiva.
Pessoas que não possuem esse hábito ficam presas a gestos e formas rudimentares
de comunicação.
Isso
tudo é comprovado por meio de pesquisas as quais revelam que, na maioria dos
casos, pessoas com ativa participação no mundo das palavras possuem um bom
acervo léxico e, por isso, entram mais fácil no mercado de trabalho ocupando
cargos de diretoria.
Porém,
conter um bom vocabulário não torna-se (sic) o único meio de “vencer na vida”.
É preciso ler e compreender para poder opinar, criticar e modificar situações.
Diante
de tudo isso, sabe-se que o mundo da leitura pode transformar, enriquecer
culturalmente e socialmente o ser humano. Não podemos compreender e sermos
compreendidos sem sabermos utilizar a comunicação de forma correta e, portanto,
torna-se indispensável a intimidade com a leitura.
*******************************************************
não torna-se (sic)
A construção correta é: "não se torna"(sic): advérbio assim [Palavra que, entre parênteses ou colchetes, se intercala numa citação ou se pospõe a esta para indicar que o texto original está reproduzido exatamente, por errado ou estranho que possa parecer.]
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não torna-se (sic)
A construção correta é: "não se torna"(sic): advérbio assim [Palavra que, entre parênteses ou colchetes, se intercala numa citação ou se pospõe a esta para indicar que o texto original está reproduzido exatamente, por errado ou estranho que possa parecer.]
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Redação
nota 10 do ENEM 2006
Quadro
Negro
Se
para Monteiro Lobato um país se faz de homens e livros, para os governantes
diferente não poderia ser. O papel da leitura na formação de um indivíduo é de
notória importância. Basta-nos observar a relevância da escrita até mesmo na
marcação histórica do homem, que destaca, por tal motivo, a pré-história.
Em
uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-se uma
exceção e não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das
anotações. Exemplos não são escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a
Ohm, sejam pergaminhos fossilizados ou produções da imprensa de Gutenberg,
muito devemos a esses escritos. Desta forma, iniciarmos o nosso processo de
transformação adquirindo tamanha produção intelectual que nos é
disponibilizada.
A
aquisição de ideias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: a
reflexão. A leitura é capaz de nos oferecer o poder de questionar, sendo a
mesma frequente em nossas vidas. Outrossim, é impossível que a nossa visão do
mundo ao redor não se modifique com essa capacidade adquirida.
Embora
a questão e a dúvida sejam de extrema importância a um ser pensante, precisam
ter um curto prazo de validade. A necessidade de resposta nos é intrínseca e
gera novas ideias, fechando, assim, um círculo vicioso, o qual nos integra e
nunca terminamos de transformar e sermos transformados.
A
leitura é a base para o desenvolvimento e a integração na sociedade e na vida,
porquanto viver não é apenas respirar. Se Descartes estiver certo, é preciso
pensar. Pensando, poderemos mudar o quadro negro do país e construir o Brasil
de Monteiro Lobato: quadro negro apenas na sala de aula, repleto de ideias,
pensamentos, autores, repleto de transformação e de vida.
Redação
nota 10 do ENEM 2006
Quando
o sol da cultura está baixo, até os mais ínfimos seres emitem luz
Marcel Proust,
grande escritor e exemplo máximo de uma vida dedicada unicamente à leitura e à
literatura, disse em seus escritos “cada leitor, quando lê, é um leitor de si
mesmo”. O que Proust evidencia nessa frase deixa em aberto uma série de
interpretações que podem ser realizadas a partir do hábito entusiástico e não
visto como uma obrigação, pela leitura.
Estar em contato com o universo das palavras e nele encontrar uma atividade
prazerosa, ao mesmo tempo que nos leva a absorver todo o conhecimento exterior,
também nos conduz a uma busca de tudo que representa algo de nós mesmos nesse
conhecimento que chega até nós. Em cada nova leitura, ocorre algo semelhante a
uma lapidação de nossos desejos e predileções.
Os livros constituem um tipo de transporte de conhecimento diferente da
televisão por exemplo, onde as informações são transmitidas a todo o momento, e
para tal, só precisa de nossa permissão para a passagem de suas imagens através
de nosso córtex. O nível de saber que podemos extrair de um livro possui o
mesmo limite de nossa vontade de fazê-lo. E, ao contrário das informações
“prontas” da televisão, temos a total liberdade de interpretação, o que confere
o aperfeiçoamento de nosso senso crítico e o melhoramento de como nos
posicionamos diante do mundo.
O hábito da leitura não possui caráter elitista e nem está associado ao poder
aquisitivo. Em qualquer cidade, por menor que seja, há uma biblioteca, basta
que tenhamos interesse em desvendar todo o mistério contido nela. Ao ler, nos
tornamos mais cultos, mais seguros de nossas convicções, nos expressamos e
escrevemos melhor. Medidas públicas devem ser realizadas para garantir essa
acessibilidade e assim, seus respectivos países possam brilhar, iluminados pelo
sol da cultura.
Redação
nota 10 do ENEM 2006
Benefícios
da leitura
Como
a leitura pode transformar nossa realidade? A leitura é extremamente
importante, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas
também por permitir a todos um acesso a um mundo de informações, ideias e
sonhos. Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe
situações e lugares desconhecidos e isto é um direito de todos.
A
leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver,
trabalhar suas dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de
circulação nacional atribuiu à leitura, a importância de agente fundamental
para a transformação social do nosso país. Através do conhecimento da língua,
todos tem (sic) acesso à informação e são capazes de emitir uma opinião sobre
os acontecimentos. Ter opinião é cidadania e essa parte pode ser a grande
transformação social do Brasil.
Os
benefícios da leitura são cientificamente comprovados. Pesquisas indicam que
crianças que tem (sic) o hábito da leitura incentivado durante toda a vida
escolar desenvolvem seu senso crítico e mantém seu rendimento escolar em um
nível alto. O analfabetismo, um dos grandes obstáculos da educação no Brasil
está sendo combatido com a educação de jovens e adultos, mas a tecnologia está
afastando nossas crianças dos livros.
Permitir
a uma criança sonhar com uma aventura pela selva ou imaginar uma incrível viagem
espacial são algumas das mágicas da leitura. Ler amplia nosso conhecimento,
desenvolve a nossa criatividade e nos desperta para um mundo de palavras e com
elas construímos o que gostamos, o que queremos e o que sonhamos.
Portanto,
garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado, mas cabe a
nós dedicarmos um tempo do nosso dia a um bom livro, incentivar nossos amigos,
filhos ou irmãos a se apegarem à leitura e acima de tudo utilizar nosso
conhecimento para fazer de nossa cidade, estado ou país, um lugar melhor para
se viver.
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