sábado, 12 de novembro de 2016

PONTUAÇÃO



1. NOÇÕES PRELIMINARES

        Não se aprende a usar os sinais de pontuação partindo-se do pressuposto de que eles representam na escrita as pausas e melodias da língua falada: não é esse o papel dos sinais de pontuação. Esses sinais participam da organização lógica do texto escrito da mesma forma que as pausas, entoações e melodias participam da organização lógica dos textos falados. Por isso, para aprender a usar os sinais de pontuação, deve-se levar em conta a organização sintática e significativa das frases escritas, e não as pausas e a melodia das frases faladas. É por isso que o conhecimento da organização sintática da língua portuguesa é um poderoso instrumento para se alcançar uma pontuação correta e eficiente: o estudo da pontuação deve tomar como ponto de partida os estudos de Sintaxe.

2. AS FRASES E A PONTUAÇÃO

a) O ponto final (.) é utilizado basicamente para indicar o término de uma frase declarativa:

Vive-se um momento social delicado.
É provável que ainda chova hoje à tarde.

b) O ponto de interrogação (?) é o sinal que indica o término de uma frase interrogativa direta:

            O que você está querendo dizer?
            Quanto tempo será necessário para concluir o estudo?

Nas frases interrogativas indiretas utiliza-se o ponto final:

            Quero saber quanto tempo será necessário para concluir o estudo.

c) O ponto de exclamação (!) é o sinal que indica o término de frases exclamativas ou optativas:

            Que belo susto você nos pregou!
            Vá com Deus!

É comum como recurso de ênfase a repetição do ponto de exclamação ou sua combinação com o ponto de interrogação:

            Quê! Outra vez!! Não suporto mais isso!!!
            Você de novo?! Não!!

d) O sinal de reticências (...) indica uma interrupção da estrutura frasal. Essa interrupção pode decorrer de hesitação de quem tem sua fala representada ou pode indicar se espera do leitor o complemento da frase (muitas vezes com finalidade irônica):

            Bem, não sei... Talvez seja... É, realmente não sei...
            Bem, eu queria... Você sabe o que eu quero...
            O técnico do time é muito competente, mas os jogadores...

e) Na representação gráfica de diálogos, utilizam-se os dois-pontos (:) e os travessões (–) 

            Depois de um longo silêncio, ele disse:
            – É melhor esquecer tudo.
            – É melhor esquecer tudo – disse ele.  
            – É melhor – concordei.

Também se podem empregar vírgulas no lugar dos travessões intermediários:

            – É melhor esquecer tudo, disse ele, assim ninguém será prejudicado.

3. OS TERMOS ESSENCIAIS E A PONTUAÇÃO

            O sujeito e o predicado são chamados termos essenciais porque constituem a estrutura básica das orações mais típicas da língua portuguesa. Por isso, a ligação que mantêm entre si não pode ser interrompida por uma vírgula, mesmo quando o sujeito é muito longo ou vem posposto ao predicado:

            Várias tentativas de estabelecer uma nova relação entre os setores produtivo e financeiro resultaram em fracasso.
            Ocorreram diversas manifestações contra a corrupção.

            A intercalação de termos entre o sujeito e o predicado deve ser marcada por vírgulas. É indispensável que, nesses casos, haja uma vírgula antes e outra depois do termo intercalado:

            Os ministros, ontem à noite, encaminharam a proposta de reajuste.
            A vida, meus amigos, é um mergulho na bruma.

Usa-se a vírgula para separar os termos que formam o sujeito composto:

            Pedaços de madeira, restos de tijolos, montículos de areia, amontoados de pequenas pedras compunham o cenário da obra abandonada.

Se o último desses termos for introduzido pelas conjunções e, ou, ou nem, não será separado por vírgula.
           
Ônibus, automóveis e caminhões ficaram retidos no pedágio.
            Um touro, um búfalo ou um cavalo deve ter feito esse estrago.
            Não ocorreram protestos nem intervenções durante a reunião.

Se cada um dos termos for introduzido por conjunção, deve-se empregar a vírgula:

            Moviam-se incessantemente as pessoas, e os animais, e os veículos, e os seus reflexos e sombras.

Mesmo nas orações de predicado nominal e verbo-nominal, não se usa vírgula entre o sujeito e o predicado:

Uma vida humana é um amplo conjunto de perspectivas.
Suas palavras deixaram os amigos estupefatos.

Nas orações de predicado verbo-nominal em que o predicativo do sujeito é anteposto ao verbo, usam-se vírgulas para isolá-lo:

            Aborrecido, o homem afastou-se devagar.
            O homem, aborrecido, afastou-se devagar.

A vírgula pode também indicar a omissão de um verbo:
           
Tenho apenas um irmão; ela, vários. (A segunda vírgula indica a omissão do verbo “ter”).

ATIVIDADES

1. Empregue as vírgulas necessárias à organização das frases seguintes. Há casos em que não é necessária vírgula alguma.

a) O descomunal e despropositado investimento em rodovias mal planejadas foi lavado do mapa pelas primeiras chuvas de verão.

b) Têm feito sensíveis progressos os agricultores que optaram por culturas voltadas ao consumo interno.

c) Foram postos de lado os mal-entendidos as disputas mesquinhas a estupidez mútua.

d) Entrechocam-se nas ruas trabalhadores e estudantes e bancários e vendedores de salgadinhos e secretárias.

e) Você ou seu irmão deveria assumir esse posto.

f) Seres humanos animais e vegetais sofrem com a poluição.

g) Atordoado caminhei até a porta.

2. Explique a diferença de sentido entre as frases:
Muitos espíritos sem dúvida passarão a duvidar.
Muitos espíritos, sem dúvida, passarão a duvidar.


4. OS TEMOS INTEGRANTES E A PONTUAÇÃO

        Os complementos verbais e o complemento nominal integram o sentido de verbos e nomes, estabelecendo com eles conjuntos significativos. Essa relação não deve ser interrompida por uma vírgula, mesmo quando os complementos estiverem antepostos ao termo que complementam.

            Deve-se reagir às palavras dos provocadores com sensatez.
            Às palavras dos provocadores deve-se reagir com sensatez.

            Os termos intercalados entre um verbo ou um nome e seus complementos devem ser isolados por vírgulas (É indispensável que se coloque uma vírgula antes e outra depois do termo intercalado):

            Perceba, meu colega, as vantagens da nossa situação.

            Quando os complementos verbais ou nominais são formados por mais de um núcleo, devem-se adotar os mesmos procedimentos aplicados aos sujeitos compostos:

            Compramos doces, salgados, refrigerantes.
            Mandou buscar parentes, amigos e vizinhos para a cerimônia.
            Exige atenção, e carinho, e dedicação, e devoção exclusiva.

Nas construções em que surge objeto direto ou indireto pleonástico, deve-se usar a vírgula:

            Aos parentes, disse-lhes algumas poucas palavras.

Ao agente da passiva são aplicados esses mesmos princípios de pontuação.



ATIVIDADES

1. Empregue as vírgulas necessárias à organização das frases seguintes. Em alguns casos, não será necessária vírgula alguma.

a) Transmiti os cumprimentos de meus colegas aos representantes das demais escolas da região.

b) Diferentes versões foram transmitidas por rádios jornais e canais de TV.

c) Aos que se sentem prejudicados cabe-lhes o direito de recorrer à Justiça.

d) Requeiro mais atenção mais interesse mais aplicação.

e) Precisa-se de dois torneiros cinco operadores de retífica oito mecânicos de manutenção e dez eletricistas naquela fábrica de motores.

f) A que espécie de princípios você diz estar sendo fiel?

g) A esse tipo de atitude conduzem as palavras insensatas daquele tresloucado.

h) Não queria ver amigos nem parentes nem colegas do futebol ou das pescarias.

i) A manutenção dos atuais níveis de desemprego e contração econômica poderá conduzir a já combalida sociedade brasileira a atitudes de total descrédito nas possibilidades de organização democrática do Estado.

2. Explique a diferença de sentido entre as frases seguintes:

Do meu ponto de vista nada sabem os que me criticam.
Do meu ponto de vista, nada sabem os que me criticam.


5. OS TERMOS ACESSÓRIOS, O VOCATIVO E A PONTUAÇÃO

            Os adjuntos adnominais fazem parte do termo sintático a que pertence o substantivo a que se ligam. Por isso, não devem ser separados desse substantivo por vírgula:

            Os frequentes termos de baixo calão do deputado governista evidenciam seu pleno despreparo.

            Os adjuntos adverbiais podem ser separados por vírgula quando vêm após os verbos e seus complementos:

            Encontrei alguns amigos, ontem à noite, na praça.
                                               ou
            Encontrei alguns amigos ontem à noite na praça.

            Quando são antepostos ou intercalados, os adjuntos adverbiais devem ser separados por vírgulas. As vírgulas são dispensáveis quando o adjunto é de pequena extensão:

            Ontem à noite, encontrei alguns amigos na praça.
            Encontrei, durante aquela semana, alguns velhos amigos.
            Amanhã virei ajudá-lo a limpar o depósito.

            O aposto é separado do termo a que se refere por vírgulas, dois pontos ou travessões. Somente o aposto especificativo não é marcado por sinais de pontuação:

            Caetano Veloso, compositor consagrado, estará aqui amanhã.
            O compositor Caetano Veloso estará aqui amanhã.
            Apenas duas mulheres compareceram: a viúva e sua filha.

O vocativo deve vir sempre separado por vírgulas, qualquer que seja sua posição na frase:

            Participem das decisões nacionais, cidadãos.
            Cidadãos, participem das decisões nacionais.
            Participação, cidadãos, é o caminho para um país melhor.

ATIVIDADES

            Pontue adequadamente as frases seguintes. Em alguns casos, pontuar corretamente significa não usar nenhum sinal de pontuação.

a) O Brasil país que via seus jovens como garantia de um grande futuro parece ter optado por simplesmente eliminar boa parte desses jovens.

b) Acorde menino e vá ver a vida lá fora.

c) A cidadania essa ilustre desconhecida ainda passa ao largo de muitas mentes brasileiras.

d) Sob aquelas velhas árvores ali perto do poço repousam muitos dos meus sonhos.

e) Daqui a dois anos poderemos avaliar os efeitos dessas medidas.

f) Poderemos daqui a dois anos avaliar os efeitos dessas medidas.

g) Poderemos avaliar os efeitos dessas medidas daqui a dois anos.

h) Uma imensa nuvem de fumaça e poeira deverá atingir a capital filipina nas próximas horas.

i) Gostaria de saber o que está acontecendo Alfredo?

j) A atitude mais sensata dos envolvidos teria sido escolher um advogado competente.

l) Tudo pode ser resumido numa única palavra incompetência.

m) Gilberto Gil músico e compositor continua criativo e iluminado.

n) O músico e compositor Gilberto Gil continua criativo e iluminado.

6. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E A PONTUAÇÃO

            Para fazer a pontuação dos períodos compostos em que surgem orações subordinadas substantivas, basta considerar as funções sintáticas por elas exercidas. Não se separam por vírgula da oração principal as orações subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais e predicativas – afinal, sujeitos, complementos verbais e nominais não são separados por vírgulas dos termos a que se ligam; o mesmo se pode dizer do predicativo nos predicados nominais. A oração subordinada substantiva apositiva deve ser separada da oração principal por vírgula ou dois-pontos, exatamente como ocorre com o aposto:

            Fiz uma recomendação, que se portasse dignamente.
            Peço-lhe uma providência: que administre melhor os recursos.

ATIVIDADES

Pontue adequadamente as frases seguintes. Lembre-se de que pontuar corretamente pode significar não usar nenhum sinal de pontuação.

a) Vive-se pedindo que o ajude que intervenha em seu favor que faça as coisas por ele.

b) Não creio que tudo possa ser resolvido com palavras e intenções.

c) Faço-lhe um pedido compreender nossos problemas.

d) é surpreendente constatar que muitos ainda acreditam ser possível resolver nossos problemas com promessas demagógicas.

e) Fazermos tudo por que motivo?

f) Quero apenas uma coisa que você faça o que lhe convier.

g) Não há qualquer possibilidade de que esses recursos cheguem ao seu destino.


7. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E A PONTUAÇÃO


            Existem dois tipos de orações subordinadas adjetivas: as restritivas e as explicativas. Porque atuam de forma diferente na caracterização do termo a que se ligam, esses dois tipos de orações devem ser claramente diferenciados na língua escrita. As orações restritivas ligam-se intimamente ao termo cujo sentido particularizam: não devem ser dele separadas por vírgulas. As orações explicativas atuam como uma espécie de comentário adicional ao termo com que estão ligadas: devem ser isoladas por vírgulas. O papel restritivo ou explicativo da oração depende muitas vezes do significado que se quer imprimir ao que se está afirmando:

            Um senhor que não conheço esteve aqui ontem.

O Sr. Alfredo, que há muito eu não via, esteve aqui ontem.

O país cuja distribuição de renda é perversa tem poucas perspectivas de desenvolver-se socialmente.

O país, cuja distribuição de renda é perversa, tem poucas perspectivas de desenvolver-se socialmente.

            Na primeira das duas últimas frases, está-se usando a oração restritiva para delimitar o sentido da palavra país, que passa a ser aplicável apenas àqueles países que têm renda concentrada e mal distribuída. Na segunda, a oração adjetiva apenas explicita um dado já aceito como inerente ao país de que se fala – no caso, o Brasil.

            É frequente o uso de uma vírgula após as orações subordinadas adjetivas restritivas muito longas, principalmente quando o verbo dessa oração subordinada e o verbo da oração principal surgem em sequência:

            A estrada com que generais megalomaníacos, tecnocratas alucinados e empreiteiros inescrupulosos se locupletaram, está abandonada.

            A vírgula colocada entre locupletaram e está separa o sujeito do predicado. Seu uso, embora consagrado como recurso de clareza, não condiz com o papel organizador das relações lógicas e significados que cabe à pontuação.

ATIVIDADES


1. Pontue adequadamente os períodos seguintes. Lembre-se de que, em alguns casos, não haverá necessidade de nenhum sinal de pontuação.

a) A Biologia que estuda a organização das formas de vida no planeta tem conhecido notável desenvolvimento nos últimos anos.

b) Naquela época era comum referir-se jocosamente aos botafoguenses cujo time não era campeão havia mais de quinze anos.

c) O vulto que vi ontem no quintal não me sai da lembrança.

d) No sonho que vivo sonhando esses problemas terão fim.

e) Voltei à minha cidade natal onde estivera pela última vez havia trinta anos.

f) Voltei à cidade onde conheci meu grande amor.

2. Explique a diferença de sentido entre as frases de cada par seguinte:

a) Os alunos do terceiro ano que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor devem comparecer à secretaria a partir de segunda-feira.

b) Os alunos do terceiro ano, que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor, devem comparecer à secretaria a partir de segunda-feira.

c) O Brasil com que sonhamos ainda dorme em berço esplêndido.

d) O Brasil, com que sonhamos, ainda dorme em berço esplêndido.

8. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E A PONTUAÇÃO

            A pontuação dos períodos em que surgem orações subordinadas adverbiais obedece aos mesmos princípios observados em relação aos adjuntos adverbiais. Isso significa que a oração subordinada adverbial sempre pode ser separada por vírgula da oração principal. Essa separação é optativa quando a oração subordinada está posposta à principal e é obrigatória quando a oração subordinada está intercalada ou anteposta:

            Decisões importantes devem ser tomadas a fim de que se evitem maiores danos ao ambiente.
ou       
            Decisões importantes devem ser tomadas, afim de que se evitem maiores danos ao ambiente.

Quando sairmos desta situação, irei para casa descansar.
Fizemos, conforme fora combinado, todo o possível para vencer.

ATIVIDADES

a) Se tudo desse certo logo estaríamos em casa.

b) Logo estaríamos em casa se tudo desse certo.

c) Como não houve interessados o concurso foi suspenso.

d) As praias estão poluídas porque não se fizeram investimentos em saneamento básico.

e) À  medida que avança a cólera expõe a miséria social do país.

f) Os jogadores como tinha sido previsto atuaram sem disposição.

g) Notamos quando ainda seria possível modificar o rumo das discussões a falta de interesse em aprimorar o debate.

9. AS ORAÇÕES COORDENADAS E A PONTUAÇÃO

        Separam-se por vírgula as orações coordenadas assindéticas e as orações coordenadas sindéticas introduzidas por conjunções diferentes de e:
  
            Alguns reclamam, um outro protesta, ninguém reivindica.
            A exploração racional dos recursos naturais é um investimento lucrativo, logo deve ser incentivada num país subdesenvolvido.
            A destruição de florestas nativas representa grande desperdício de capital, mas continua a ser praticada neste país pobre.

            No caso das orações coordenadas introduzidas pela conjunção e, devem-se adotar os mesmos procedimentos aplicados aos termos coordenados, ou seja:

a) Quando a conjunção surge apenas entre a penúltima e a última oração de uma sequência, não se emprega vírgula nesse ponto da frase:

Expus meus pontos de vista e fiz minhas reivindicações.

Compareci à reunião, levei minhas anotações, expus meus pontos de vista e fiz minhas reivindicações.

b) Quando a conjunção introduz as várias orações de uma sequência, deve ser sempre precedida de vírgula:
           
O homenzinho ia, e vinha, e tornava a ir, e ainda uma vez voltava, e insistia em se afastar, e logo fazia meia-volta...

c) A vírgula também deve ser usada quando a conjunção une orações que possuem sujeitos diferentes:

            Os estudantes tomaram as ruas com seus protestos, e os aposentados se dirigiram ao Ministério da Previdência Social.

            Também o ponto-e-vírgula é utilizado na pontuação das orações coordenadas. Isso ocorre principalmente com orações adversativas e conclusivas:

            Faça o que quiser; mas não me impeça de pensar livremente.
            A situação tem piorado consideravelmente; portanto devem ser tomadas medidas eficientes com rapidez.

            O uso do ponto-e-vírgula ocorre também entre as orações assindéticas que tenham nítido valor adversativo ou conclusivo:

            Tentei demovê-los daquele intento; ninguém me quis ouvir.
            A vida é frágil; deve-se manuseá-la com sensibilidade.

            O uso do ponto-e-vírgula é obrigatório quando a conjunção das coordenadas sindéticas adversativas e conclusivas não estiver no início dessas orações. Nesses casos, as conjunções deslocadas devem ser isoladas por vírgulas:

            Têm-se apontado muitas razões para o subdesenvolvimento do país; nunca, porém, se fala em perpetuação de privilégios.
            Privilégios continuam existindo; o país, portanto, prosseguirá em sua trajetória descendente.

            O ponto-e-vírgula permite organizar blocos de orações coordenadas que estabelecem contraste:

            Uns avançam os sinais vermelhos, oprimem os pedestres nas faixas de segurança, estacionam em fila dupla e ostentam suas poses de bons cidadãos; outros nascem na miséria, crescem nas ruas, vendem gomas de mascar nos semáforos e acabam recebendo destaque nas reportagens policiais.

            O ponto-e-vírgula deve ser usado para separar os membros de uma enumeração:

            Numa eleição, deve-se levar em conta:
 a) o perfil ideológico e o programa de cada partido;
b) a atuação dos membros do partido em gestões anteriores;
c) a qualidade individual dos candidatos do partido.

FONTE: 36 lições práticas de gramática (Ulisses Infante) – Editora Scipione.



"Viva intensamente todos os momentos de sua vida. Se você estiver estudando, estude intensamente; se você estiver trabalhando, trabalhe intensamente; se você estiver se divertindo, divirta-se intensamente; se você estiver rezando, reze intensamente; se você estiver amando, ame intensamente. É necessário e imprescindível viver todos os momentos da melhor maneira que pudermos, pois trilharemos esse caminho apenas uma vez nesta vida; a dedicação máxima em tudo o que realizarmos nos trará satisfação e sucesso."

(Benedito Pistila)









12 de novembro de 2016. 


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